sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Alimentos light: uma opção para crianças?





Alimento light, traduz uma redução de, pelo menos, 25% de calorias e macronutrientes; portanto, uma diminuição de um ou mais dos componentes calóricos e não a sua eliminação total do alimento, sendo que esta informação deverá constar no rótulo. No entanto, esta denominação não está sujeita a nenhuma lei e nalguns casos nem sequer têm uma redução calórica significativa, afirma a associação de defesa dos consumidores, DECO. Assim, «o consumidor pode encontrar-se perante uma situação de publicidade enganosa».
A ingestão destes produtos não deverá ser exagerada. Porém, esta tende a ser maior relativamente à dos mesmos produtos “normais”, muito devido ao condicionamento do gosto, palatabilidade e sabor que normalmente nos habituamos e que está representada neste de forma alterada. Um estudo desenvolvido pela Universidade de Alberta, no Canadá, verificou que consumir bebidas e alimentos light pode ajudar a aumentar os riscos de sofrer de obesidade, especialmente em idades precoces, como demonstra o vídeo.
Sabendo que em Portugal, a taxa de prevalência de obesidade infantil tem vindo a aumentar é da obrigação e cada um, evitar que isto venha a ter repercussões nefastas para a saúde pública. Duas estratégias que deverão ser tomadas em consideração são: a adopção de uma dieta adequada, saudável e variada e o incremento da actividade física.
Parece simples, não?
Mas porquê que se observa provas do contrário?

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